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Perfil dos pacientes portadores de pé diabético atendidos no Hospital Escola José Carneiro e na Unidade de Emergência Armando Lages

Guilherme Benjamim Brandão Pitta, Aldemar Araújo Castro, Alexandre Magno Macário Nunes Soares, Cícero do Juazeiro Job Maciel, João Domingos Montoni da Silva, Vládia Maria Torres Muniz, Selem Brandão Asmar

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Resumo

Objetivo: Realizar um estudo epidemiológico de pacientes com
pé diabético, levando em consideração a sua procedência, nível socioeconômico
e cultural e o tipo de atendimento primário recebido.
Método: Estudo descritivo, observacional e prospectivo de um
grupo de pacientes com lesões necróticas e/ou infecciosas em membros
inferiores atendidos no Hospital Escola José Carneiro e na Unidade
de Emergência Armando Lages.
Resultados: Foram estudados 614 pacientes dos quais 57,17% eram
do sexo masculino e 42,83% do sexo feminino; 68,73% tinham entre
61 e 80 anos; 51,47% não residiam em Maceió; 90,55% eram analfabetos
ou semi-analfabetos; 84,20% ganhavam até um salário mínimo;
71,82% haviam recebido atendimento primário, porém, apenas
11,07% desses atendimentos havia sido especializado. O tratamento
cirúrgico predominante foi a amputação de dedo (31,6%), seguida de
antepé (22,64%) e perna (21,99%). O tipo de lesão prevalente foi a
mista (57,49%), seguido da lesão infecciosa (29,80%) e isquêmica
(12,70%).
Conclusões: A maior parte dos pacientes atendidos não era procedente
de Maceió, era analfabeta ou semi-analfabeta, ganhava até
um salário mínimo e havia recebido atendimento primário não especializado.

Palavras-chave

diabetes melito, pé diabético, epidemiologia, amputação, saúde pública.

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