Jornal Vascular Brasileiro
https://jvascbras.org/article/doi/10.1590/1677-5449.003215
Jornal Vascular Brasileiro
Review Article

Tratamento fisioterapêutico vascular para a doença venosa crônica: artigo de revisão

Vascular physiotherapy for treatment of chronic venous disease: review article

Flávia de Jesus Leal; Leila Manuela Soares dos Santos; Renata Cardoso Couto; Sinthia Guimarães Pauferro Moraes; Tatiana Sabino da Silva; Wilma Renata dos Santos

Downloads: 45
Views: 3894

Resumo

Resumo A fisioterapia tem papel importante no processo de prevenção e recuperação de danos causados pela doença venosa crônica (DVC), com técnicas adequadas e focadas no quadro clínico da doença, sendo então denominada de fisioterapia vascular. O tratamento fisioterapêutico vascular precoce pode aliviar os sintomas da doença, reduzir o risco de úlceras venosas e melhorar a qualidade de vida do portador de DVC. O objetivo desta revisão de literatura foi elaborar um protocolo de tratamento fisioterapêutico vascular, mostrando evidências e benefícios das técnicas da fisioterapia vascular e sugerindo como podem ser utilizadas no tratamento da DVC. Trata-se de um estudo de revisão de literatura através de referências sobre o tema, considerando os materiais disponíveis nas bases de dados bibliográficos LILACS e SciELO, publicados no período de 1990 a 2014. Esse protocolo constitui uma proposta de tratamento direcionada às necessidades dos indivíduos com DVC, a fim de proporcionar uma melhor qualidade de vida.

Palavras-chave

insuficiência venosa, fisioterapia, exercício, terapêutica

Abstract

Abstract Physiotherapy has an important role to play in prevention of and recovery from the damage cause by chronic venous disease (CVD), employing techniques that are adapted to and focused on clinical disease status, in which form it is known as vascular physiotherapy. Early initiation of treatment with vascular physiotherapy can relieve symptoms of the disease, reduce the risk of venous ulcers and improve the quality of life of CVD patients. The objective of this literature review was to develop a protocol for treatment with vascular physiotherapy, compiling evidence of the benefits of each vascular physiotherapy technique and suggesting how they can be used for treatment of CVD. This is a review of literature investigating the subject that is listed on the LILACS and SciELO bibliographic databases and was published from 1990 to 2014. The resulting protocol is a proposal for treatment oriented towards the requirements of people with CVD, with the objective of achieving better quality of life.

Keywords

venous insufficiency, physiotherapy, exercise, therapy

References

Machado NL, Leite TL, Pitta GB. Frequência da profilaxia mecânica para trombose venosa profunda em pacientes internados em uma unidade de emergência de Maceió. J Vasc Bras. 2008;7(4):333-40.

Moura EM, Gonçalves GS, Navarro TP, Britto RR, Dias RC. Correlação entre classificação clínica CEAP e qualidade de vida na doença venosa crônica. Rev Bras Fisioter. 2010;14(2):99-105.

Santos RF, Porfírio GJ, Pitta GB. A diferença na qualidade de vida de pacientes com doença venosa crônica leve e grave. J Vasc Bras. 2009;8(2):143-7.

Klyscza T, Junger M, Rassner G. Physical therapy of the ankle joint in patients with chronic venous incompetence and arthrogenic congestive syndrome. Current problems in dermatology. 1999;27:48-53.

Bertoldi CM, Proença RP. Doença venosa e sua relação com as condições de trabalho no setor de produção de refeições. Revista Nutrição.. 2008;21(4):447-54.

Lima RC, Santiago L, Moura RM. Efeitos do fortalecimento muscular da panturrilha na hemodinâmica venosa e na qualidade de vida em um portador de insuficiência venosa crônica. Relato de Caso. J Vasc Bras. 2002;1(3):219-26.

Gagliardi RJ, Raffin CN, Bacellar A, Longo A. Insuficiência venosa crônica. 2001.

Costa LM, Higino WJF, Leal FJ, Couto RC. Perfil clínico e sociodemográfico dos portadores de doença venosa crônica atendidos em centros de saúde de Maceió (AL). J Vasc Bras. 2012;11(2):108-13.

Pena CO, Macedo LB. Existe associação entre doenças venosas e nível de atividade física em jovens?. Fisioter Mov. 2011;24(1):147-54.

Silva GC, Medeiros RJ, Oliveira LS. Treinamento de sobrecarga muscular não afeta o diâmetro das principais veias dos membros inferiores em mulheres adultas com insuficiência venosa. Rev Bras Med Esporte.. 2010;16(6):413-7.

Alberti LR, Petroianu A, Corrêa D, Silva TF. Efeito da atividade física na insuficiência venosa crônica dos membros inferiores. Acta Med Port. 2008;21(3):215-20.

Tanaka C, Ravagnani R, Höfling L, Guimarães PCM, Muraco-Neto B, Puech-Leão P. Análise morfométrica do reparo de ulcerações e pele de origem venosa após tratamento de fisioterapia. Rev Fisioter Univ.. 1996;3(1/2):47-53.

Carolyn C. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 2009.

Meyer PF, Chacon DA, Lima AC. Estudo piloto dos efeitos da pressoterapia, drenagem linfática manual e cinesioterapia na insuficiência venosa crônica. Reabilitar.. 2006;31(8):11-7.

Rodrigo MT, Samsó JJ. Revisión de La insuficiência venosa. Nursing.. 2003;21(5):54-65.

Sochart DH, Hardinge K. The relationship of foot and ankle movements to venous return in the lower limb. The Journal of Bone and Joint Surgery.. 1999;81-B(4):700-4.

Azoubel R, Torres GV, Silva LW, Gomes FV, Reis LA. Efeitos da terapia física descongestiva na cicatrização de úlceras venosas. Rev Esc Enferm USP. 2010;44(4):1085-92.

Alberti LR, Petroianu A, França DC, Silva TM. Relação entre exercício físico e insuficiência venosa crônica. Rev Med Minas Gerais.. 2010;20(1):30-5.

Godoy JM, Belczac CE, Godoy MF. Reabilitação linfovenosa. 2005.

Baldaço FO, Cadó VP, Souza J, Mota CB, Lemos JC. Análise do treinamento proprioceptivo no equilíbrio de atletas de futsal feminino. Fisioter Mov. 2010;23(2):183-92.

Vogt RA, Copetti F, Noll M. Áreas de abrangência da propriocepção: um estudo preliminar. Revista Digital (Buenos Aires). 2012;15(166).

Silva AE, Martimbianco AL, Pontin JC, Lahoz GL, Carneiro Fo M, Chamlian TR. Análise da reprodutibilidade da circumetria do joelho em indivíduos com osteoartrite. Acta Fisiatr.. 2014;21(2):49-52.

Figueiredo M. Úlceras varicosas. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 2003.

Tanaka C, Revagnani R. Fisioterapia em clínica de cirurgia vascular: resultados preliminares. Rev Fisioter Univ São Paulo.. 1995;2(2):79-86.

Orestes LD, Lizame ML, Bringuez YP, Mussenden OE, Torres DC. Rehabilitación en atención primaria al paciente claudicante y varicose. Rev Cubana Med Gen Integr. 2003;19(5).

Chaves ES, Lúcio IM, Araújo TL, Damasceno MM. Eficácia de programas de educação em saúde para portadores de hipertensão arterial. Rev Bras Enferm. 2006;59(4):543-7.

Araújo CG. Fisiologia do exercício físico e hipertensão arterial: uma breve discussão. Hipertensão.. 2001;4(3):78-83.

Paula AH, Silva LC, Andrade GD, Lima DD, Souza Jr JJ, Silva MB. Comportamento da pressão arterial e frequência cardíaca após exercícios resistidos em adolescentes. Revista Digital (Buenos Aires). 2008;13(121).

Nóbrega AC. Fisiologia do Exercício. Rev SOCERJ.. 2000;4:19-23.

Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV)"> Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV)">
5de6c3c20e8825fe34e3e9cf jvb Articles
Links & Downloads

J Vasc Bras

Share this page
Page Sections